O novo Cadastro Único (CadÚnico) passou por mudanças significativas para agilizar e modernizar o acesso aos programas sociais. Desde março de 2025, o sistema tem integração automática com base em dados federais, reduzindo a burocracia e os riscos de fraudes entre a população.

O que é o Cadastro Único?
O Cadastro Único (CadÚnico) é um registro do governo federal que reúne informações sobre famílias de baixa renda para facilitar o acesso a programas sociais. Ele funciona como uma “porta de entrada” para os benefícios sociais, como o Bolsa Família, Tarifa Social de Energia, Auxílio Gás e mais.
E qual é o objetivo do registro? Identificar quem realmente precisa de ajuda, garantindo que os recursos cheguem às pessoas certas. Então, as famílias que se enquadram no perfil, podem se cadastrar gratuitamente no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) ou em um posto autorizado para fazer seu cadastro.
Por que é importante manter os dados atualizados?
Qual a importância de manter os dados atualizados no CadÚnico? Basicamente, você garante que sua família continue recebendo os benefícios sociais sem problemas. O governo usa essas informações para saber quem realmente precisa de ajuda.
Agora, o que acontece se o cadastro estiver desatualizado? Se a renda da família mudou ou se alguém saiu de casa, por exemplo, e isso não for comunicado, o sistema pode entender que a situação financeira da família melhorou e cortar o auxílio. Outro problema é a dificuldade para conseguir novos programas.
A maioria dos projetos do governo exigem dados recentes para aprovar os cadastros. Por fim, outro problema que pode ocorrer com dados incorretos é o risco de fraudes. Os golpistas conseguem usar essas informações e até mesmo bloquear o acesso legítimo da família aos benefícios.
E quando atualizar os dados do Cadastro Único? Sempre que houver mudanças importantes, como: nascimento de um filho, mudança de endereço, aumento ou diminuição da renda e morte ou saída de algum membro da casa. Mesmo que nada mude, é obrigatório revisar os dados a cada dois anos para confirmar que tudo está correto.
O novo Cadastro Único será mais seguro?
A nova versão do Cadastro Único vem com várias mudanças significativas para proteger os dados das famílias beneficiadas e evitar fraudes. O governo federal está modernizando o sistema para que apenas quem tem direito real aos benefícios consiga acessá-los, sem riscos de golpes ou informações falsas. Mas o que tornará o sistema mais seguro?
- CPF como documento principal: Agora, o CPF será obrigatório para todos os cadastros, substituindo o NIS como identificação principal. Isso dificulta que pessoas usem documentos falsos ou cadastrem famílias que não existem no sistema.
- Verificação automática dos dados: O sistema vai conferir automaticamente as informações dos usuários, como renda, emprego e benefícios recebidos em outras bases do governo. Se houver algo errado ou suspeito, o cadastro pode ser bloqueado para análise.
- Acesso controlado: Só os gestores automatizados conseguem mexer no sistema, com login e senha específicos. Isso reduz o risco de vazamento ou alteração indevida das informações.
As famílias precisam fazer algo com essa mudança? Não. Quem já está cadastrado não precisa se preocupar, os dados foram migrados com segurança. Para novos cadastros ou atualizações, basta levar os seus documentos (CPF, RG e comprovante de residência) ao CRAS ou posto autorizado.
Como será feita a automatização do Cadastro Único?
O novo Cadastro Único ficou mais moderno e prático para os beneficiários. A maior novidade é que as informações serão preenchidas automaticamente, sem precisar digitar tudo novamente. Antes o entrevistador do CRAS precisava anotar as informações da família manualmente, agora quando a pessoa fornecer o CPF, o sistema vai buscar sozinho vários dados do governo.
Além disso, se a família mudar de endereço ou a renda aumentar, o sistema pode atualizar automaticamente essas informações. Assim, o beneficiário evita que os programas de apoio sejam cortados. Como a maioria das informações virão das bases oficiais do governo, diminui o risco de digitação errada ou cadastros com informações falsas.
E se faltar algum dado durante a automatização? O entrevistador vai completar apenas o que o sistema não consegue fazer sozinho, como: quem mora na casa, condições da moradia e situação de saúde ou educação da família. A família sempre precisará ir pessoalmente ao CRAS para confirmar as informações e assinar um documento.
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26 de abril de 2025
Formada em Letras – Português/ Inglês, e idealizadora do site Escritora de Sucesso, busca expandir o conhecimento de todos com informações relevantes sobre diversos assuntos, enquanto redatora. No Vaga de Emprego SP, traz oportunidades e dicas sobre o mercado de trabalho.